segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O chão que plantamos

Parei de escrever, bem dizer acabei de morrer.
É tanta enganação e desilusão, que venho tendo fé de Deus a "Matrix",
por mais que eu já seja vivido, quase tudo me surpreende,
coisas que tinha certeza, hoje não tenho mais.
De que quem semeia o melhor grão, já não consegue mais colher o melhor fruto.
Nesse extenso chão amor, nem sempre é o melhor terreno para semear.
Pois poucos vivem o amor como se deve.
Nada me faz acreditar, vivo o fictício esperando um "all in" pra vir à realidade,
Nossa história, o tempo a vida passam muito rápidos, e eu só vejo blefe.
Como se estivesse num filme vitalício, e eu só pudesse ler a sinopse,
e ser o coadjuvante em segunda pessoa, com um texto de duas linhas.
Pra tentar entender quem será feliz, nessa história onde não tem fim.
Laços que se embolam e viram nó cego, onde não consigo desfazer mais,
porque roí todas minhas unhas, porque perdi a força nas mãos.
Enquanto sobra paciência, me resta a distração.
Ai vem o sol da vida rachando minha alma,
onde ao passar do tempo,
não haverá mais plantação.

5 comentários:

  1. Ficou maravilhoso.
    Muitas verdades descritas aí.

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  2. Um poeta só escreve o q sente? Ou... o que pode ser sentido na coletividade?? O texto está coerente e real, mas para a segunda pergunta. Se for para a primeira... sorria, ok?
    Vc é show!! bjoooo

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  3. como sempre ficou lindo ne amigo o poema... sou sua fã, por esse motivo sou suspeita pra falar, pois voc saber lidar perfeitamente com as palavras e o melhor fala somente a verdade....
    beijos

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  4. Meu amigo me desculpe discordar da sua opinião. Quem planta bons grãos sempre vai colher bons frutos, talvez o colheu na hora errada, quando ainda estava verde, ou, tarde demais,quando já estava podre. Na vida, não é só plantar, tem q saber a hora e a forma certa pra colher tb e se plantou coisas boas, com certeza o fruto tb é bom. Tem q ter sabedoria, paciência, compreensão e persistência pra conseguir oq se quer na vida...
    Desejo tudo isso pra vc....Um abraço do seu amigo Sebastião Neto

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  5. É meu nobre, é o famoso dito popular: rapadura é doce mas não é mole não.
    Assim é a vida, um doce que de vez em quando é uma dureza... (risos)
    Achei maior barato seu poema! Um abraço meu amigo.

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